Em discurso contundente, Sóstenes denuncia fragilidade do governo Lula e cobra reciprocidade política do presidente da Câmara
23 de abril de 2025

Sóstenes Cavalcante defende CPI ou CPMI para investigar fraudes no INSS

As denúncias de fraudes envolvendo descontos indevidos em benefícios do INSS têm gerado forte repercussão no Congresso Nacional e entre os aposentados de todo o país. Milhares de brasileiros relatam ter valores descontados sem autorização de seus benefícios — em muitos casos, quantias aparentemente pequenas, como R$ 30 ou R$ 50 — que, somadas, representam um grande prejuízo à população mais vulnerável.

A gravidade do caso foi destacada pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que denunciou um suposto esquema de corrupção envolvendo o desvio de recursos de aposentados, pensionistas, pessoas com deficiência e beneficiários do fundo rural. Segundo ele, os responsáveis por esses descontos indevidos seriam sindicatos que estariam, de forma irregular, se apropriando de recursos públicos destinados aos mais pobres.

“O dinheiro do povo mais humilde está sendo assaltado. São valores pequenos individualmente, mas que, em conjunto, representam milhões desviados”, afirmou o parlamentar. Sóstenes ainda apontou que essas práticas se intensificaram nos últimos anos, especialmente durante o atual governo federal, ao qual se referiu como “desgoverno”, chamando o presidente da República de “descondenado”.

Diante da gravidade das denúncias, o deputado defende a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ou de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), com o objetivo de investigar o esquema e apoiar o trabalho da Polícia Federal. “Queremos passar tudo isso a limpo. Quem roubou dinheiro de aposentado tem que ir para a cadeia”, declarou.
Apesar de reconhecer a seriedade da Polícia Federal, Sóstenes manifestou preocupação com a possível politização da instituição. “A PF é séria, mas se estiver sendo usada pela esquerda, não podemos confiar 100%”, alertou.

Por fim, o deputado reforçou que a apuração deve ser imparcial, sem proteção a aliados políticos. “Não vamos poupar nenhum amiguinho, seja da esquerda ou da direita. Aqui não temos corruptos de estimação — quem age assim é a esquerda. Nossa luta é por justiça”, concluiu.

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