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Falas Preconceituosas de Ministros do STF contra as Igrejas Evangélicas

É com profunda indignação que repudio veementemente as recentes declarações proferidas por membros do Supremo Tribunal Federal (STF), especificamente os ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, as quais denotam um profundo preconceito e desrespeito às igrejas evangélicas e seus fiéis.

As palavras do ministro Gilmar Mendes, ao mencionar uma suposta “narcomilícia evangélica” atuante no Rio de Janeiro, são extremamente irresponsáveis e infundadas. Tais acusações generalizadas não apenas difamam uma instituição de crença, mas também estigmatizam milhões de brasileiros que professam a fé evangélica, sem apresentar qualquer evidência concreta para respaldar tais alegações.

Além disso, as declarações do ministro Luís Roberto Barroso, ao sugerir o combate ao suposto “uso abusivo” da religião na política, revelam um viés discriminatório contra a expressão pública da fé, especialmente quando direcionado às igrejas evangélicas. A liberdade religiosa é um pilar fundamental da democracia, e tentativas de restringi-la ou deslegitimá-la são inaceitáveis em um Estado laico e plural como o Brasil.

É importante destacar que as igrejas evangélicas desempenham um papel significativo na sociedade brasileira, contribuindo para o amparo social, a promoção da solidariedade e o fortalecimento dos valores morais e éticos. Suas atividades transcenderam os muros eclesiásticos, alcançando comunidades marginalizadas e desfavorecidas, oferecendo apoio espiritual, emocional e material a milhões de pessoas em todo o país.

Além disso, a história das igrejas evangélicas no Brasil está intrinsecamente ligada à luta pela democracia, pelos direitos humanos e pela justiça social. Muitos líderes e membros dessas comunidades foram e continuam sendo agentes de transformação e progresso em suas comunidades, promovendo a paz, a reconciliação e o desenvolvimento sustentável.

Portanto, é inadmissível que autoridades públicas usem sua posição de poder para disseminar estereótipos prejudiciais e promover o preconceito contra grupos religiosos específicos. Instamos os membros do STF a retratarem suas declarações e a agirem com respeito e imparcialidade em relação às diferentes manifestações de fé presentes em nossa sociedade.

Reitero meu compromisso com a defesa dos direitos humanos, da liberdade religiosa e da igualdade de tratamento para todos os cidadãos, independentemente de sua filiação religiosa. O Brasil é uma nação plural, e devemos celebrar essa em vez de alimentar divisões e preconceitos infundados.

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